
Em um cenário alarmante, o Sport se vê obrigado a recorrer ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) após uma invasão tumultuada em seu centro de treinamento. Na última quarta-feira (16), cerca de 50 torcedores adentraram as instalações do clube, gerando um clima de intimidação para atletas, comissão técnica e funcionários. A informação foi confirmada por Ademar Rigueira, presidente do conselho deliberativo, que promete levar a situação às últimas consequências.
Rigueira salientou a intenção de instaurar um inquérito para apurar os crimes de ameaça, invasão e dano. Enquanto isso, o clube já está coletando evidências, incluindo vídeos e fotografias, para identificar os responsáveis por essa atitude vergonhosa. As consequências legais poderão incluir penas de um a seis meses de prisão e multas, conforme os artigos 150 e 147 do Código Penal.
A diretoria analisa também a situação do atacante Pablo, que acabou agredido fisicamente. Existe a possibilidade de solicitar punições por essa tentativa de agressão, além de um aumento na segurança no Centro de Treinamento “José de Andrade Médicis”. Esta invasão, segundo a direção, impactou diretamente ao menos duas negociações de reforços, incluindo o atacante argentino Matías Perello, do Central Córdoba, e um zagueiro cuja identidade permanece em sigilo.
No campo, as coisas não estão melhores. O Sport amarga a última posição no Brasileirão, acumulando apenas três pontos em 12 jogos, fruto de três empates e nove derrotas. Sem ainda ter conhecido a vitória, o Leão perdeu recentemente por 2 a 0 para o Juventude e agora se prepara para enfrentar o Cruzeiro no próximo domingo, em busca da tão necessária reabilitação.
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