Na manhã de quinta-feira, 17 de julho, uma reviravolta surpreendente aconteceu no cenário político de Palmas: o ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, determinou a reintegração de Eduardo Siqueira Campos, do Podemos, ao cargo de prefeito. Além disso, a prisão domiciliar que pesava sobre ele também foi revogada. O motivo da detenção? A suspeita de que o prefeito teria vazado informações sigilosas relativas a inquéritos em andamento no Superior Tribunal de Justiça.
Através de um vídeo nas redes sociais, Siqueira Campos expressou gratidão aos seus eleitores e enfatizou que “o mais alto escalão do judiciário brasileiro uniu-se à prefeitura de Palmas para buscar o que é melhor para o estado”. Com um discurso renovado, ele prometeu deixar de lado qualquer ressentimento, afirmando: “Estou de volta à cadeira que Deus e o povo de Palmas me concederam. A partir de agora, venho com um coração purificado e uma determinação redobrada, sempre acreditando na justiça do Brasil.”
Vale lembrar que, no último dia 8 de julho, Zanin já havia permitido que o prefeito cumprisse prisão domiciliar após Siqueira Campos ter sofrido um infarto enquanto estava detido na Polícia Militar. O ministro acolheu a defesa do prefeito, que argumentou a falta de relação entre as acusações e suas funções públicas. A Procuradoria-Geral da República compartilhou essa visão.
Mesmo com a restituição ao cargo e o término da prisão preventiva, Siqueira Campos deve observar medidas cautelares: está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados. O político estava sob custódia desde 27 de junho, como parte da Operação Sisamnes, que investigava um possível esquema de venda de decisões judiciais envolvendo gabinetes do STJ. As investigações apontaram que ele teria comprometido a eficácia de investigações que atingiam outros políticos e juízes do Tocantins.
Agora, a cidade de Palmas acompanha atentamente os próximos passos do prefeito. O que você acha dessa reviravolta? Deixe sua opinião nos comentários!