19 julho, 2025
sábado, 19 julho, 2025

Manifestantes brigam na sede do PL após saída de Bolsonaro. Vídeo

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A saída de Jair Bolsonaro da sede do Partido Liberal (PL) na tarde desta sexta-feira (18/7) desencadeou uma onda de confrontos fervorosos entre manifestantes, tanto em apoio quanto contrários ao ex-presidente. Essa cena de polarização começou imediatamente após Bolsonaro conceder entrevistas criticando a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o obrigou a usar uma tornozeleira eletrônica.

A tensão aumentou quando um ativista ergueu uma faixa com a frase provocativa: “Justiça feita! Genocida na cadeia”. A súbita explosão de xingamentos e gritos logo se seguiu, com apoiadores de Bolsonaro clamando: “estamos com ele até o fim”. Para eles, as acusações contra o ex-mandatário são nada menos que perseguições injustas, uma narrativa reforçada por quem o defende.

Enquanto isso, o manifestante que levava a faixa acrescentou uma crítica ao relacionamento de Bolsonaro com o exterior, sugerindo que seu governo havia prejudicado o Brasil e tomado decisões impopulares no cenário internacional. Essa retórica, que retrata uma luta visceral entre ideologias, ressoou na atmosfera carregada do local.

“Tenho vergonha da tornozeleira”, declarou Bolsonaro em uma entrevista à Band News, expressando sua indignação com a decisão do STF. Para ele, a situação era uma humilhação injustificável: “Não sou criminoso. Qual risco ofereço à sociedade?” A indignação de Bolsonaro se estendeu aos ataques diretos ao governo Lula, acusando-o de deteriorar as relações internacionais do Brasil e de criar divisões desnecessárias.

A tornozeleira eletrônica foi instalada na sede da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) e, além do monitoramento, Moraes impôs outras restrições, como a proibição de acessar redes sociais e de contatar seu filho, Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos. Apesar das novas imposições, o ex-presidente descreditou o temor de prisão, afirmando: “Estou com 70 anos. Não tenho medo de nada.”

Esses acontecimento ecoam a profunda divisão presente na sociedade brasileira, refletindo tensões e narrativas opostas que se tornaram uma constante no cenário político atual. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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