A partir desta sexta-feira, 18, a Caixa Econômica Federal inicia o pagamento da parcela de julho do Bolsa Família. Os beneficiários que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 1 serão os primeiros a receber. Este mês, cerca de 19,6 milhões de famílias em todo o Brasil estarão aptas a receber o benefício, um suporte essencial para muitas delas.
Para as cidades que enfrentam situações de emergência ou calamidade pública, como Alagoas, Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo, o pagamento será unificado. Assim, todos os beneficiários receberão na próxima segunda-feira, 21, independentemente do final do NIS, promovendo uma agilidade necessária em momentos críticos.
O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600. Além disso, existem adicionais cumulativos que podem ser recebidos: R$ 150 por criança de até 6 anos, R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos, além de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, denominado Benefício Variável Familiar Nutriz. Esses valores são fundamentais para ajudar as famílias a suprir suas necessidades diárias.
Os pagamentos seguem o calendário tradicional, ocorrendo nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar o valor, as datas e a composição do benefício através do aplicativo Caixa Tem, que permite movimentar a conta poupança digital de forma prática e rápida.
Vale destacar que aproximadamente 3 milhões de famílias estão cobertas pela “regra de proteção”, implementada em junho de 2023. Essa regra assegura que, mesmo após conseguirem emprego e aumentarem a renda, as famílias continuarão a receber 50% do valor do benefício por até dois anos, desde que a renda por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo. Contudo, a partir de junho de 2024, esse período será reduzido para apenas um ano para novos beneficiários.
Outra importante mudança, que já está em vigor desde o ano passado, é o fim do desconto do Seguro Defeso nos pagamentos do Bolsa Família. A medida foi oficializada pela Lei 14.601/2023 e representa um avanço para os pescadores artesanais, que muitas vezes enfrentam dificuldades durante a piracema, quando são impedidos de trabalhar.
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