Na manhã do dia 18 de julho, a vida do lutador de jiu-jítsu Leandro Thallis Pinheiro, de 35 anos, tomou um rumo obscuro. Ele é um dos principais suspeitos na investigação do homicídio do empresário Adalberto Júnior, encontrado morto em um buraco em junho. Além dessa grave acusação, Leandro enfrenta um processo por desvio de quase R$ 213 mil das Lojas Marabráz, o que o torna ainda mais controverso.
A prisão de Leandro ocorreu em sua residência durante o cumprimento de um mandado de busca, que estava diretamente ligado ao caso de Adalberto. Em sua casa, a polícia apreendeu dois celulares e um notebook, mas o lutador foi liberado após pagar uma fiança de pouco mais de R$ 1.800. Sua liderança na equipe de segurança em um evento no Autódromo de Interlagos, onde Adalberto foi visto pela última vez, levanta ainda mais suspeitas.
O enigma da morte de Adalberto, ocorrido após uma longa e empolgante jornada em um evento de motocicletas, permanece envelopado em mistério. Testemunhas relatam que a última vez que o empresário foi visto, ele estava participando de atividades sociais, incluindo um show e uma conversa com amigos. A noite parecia natural, mas o desenlace trouxe tragédia.
Este não é o primeiro enfrentamento legal de Leandro. Os registros revelam que ele esteve envolvido em um esquema fraudulento sob a liderança de Cristiano Canela da Silva, que desviou R$ 212.922,53 da Marabráz em 2011, utilizando nomes fictícios de montadores de móveis. O golpe foi descoberto quando a empresa notou gastos anormais e outras anomalias financeiras. O MPSP apresentou denúncia contra Leandro e seus comparsas em 2017, destacando o papel crucial que ele desempenhou no esquema.
O que se sabe sobre o desaparecimento de Adalberto é que ele ficou em companhia de um amigo durante o evento na zona sul de São Paulo. Após um dia repleto de diversão, incluindo test drives e um show, Adalberto declarou que iria para casa, mas não voltou. O relato de seu amigo descreve um ambiente festivo e sem altercações, o que torna sua morte ainda mais impactante.
Tragicamente, o corpo de Adalberto foi encontrado no dia 3 de junho em um buraco de construção, vestindo apenas uma jaqueta e cueca, com o capacete pousado sobre a cabeça. A ausência de lesões visíveis e a maneira como ele foi encontrado, sem indícios de luta, apenas alimentam os questionamentos sobre o que realmente aconteceu naquela fatídica noite.
As investigações continuam, e a transformação de Leandro de lutador a réu destaca não apenas a complexidade do caso, mas também os detalhes preocupantes que cercam a vida e a morte de Adalberto. O que levará à verdade neste emaranhado de situações?
Gostou de saber mais sobre essa intrigante história? Compartilhe suas opiniões nos comentários! Sua voz é essencial para manter o diálogo vivo.