Recentemente, uma pesquisa da Genial Quaest revelou um panorama agitado nas redes sociais após operações da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O estudo mostra que, em um único dia, cerca de 32 mil das 100 mil mensagens trocadas em grupos bolsonaristas focaram críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes.
Entre os temas discutidos, 12% das mensagens abordaram a imposição da tornozeleira eletrônica a Bolsonaro, enquanto críticas ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva também apareceram com frequência. A política brasileira, não apenas como um assunto, mas como um campo de batalha de ideias, revela-se cada vez mais polarizada.
Na última sexta-feira, Moraes impôs medidas rigorosas ao ex-presidente: uso obrigatório da tornozeleira eletrônica, proibição de contato com o filho Eduardo e restrições nas redes sociais. A repercussão foi imediata e, dentro do grupo de apoiadores de Bolsonaro, surgiram convites para manifestações, contabilizando aproximadamente 2 mil menções para cada 100 mil. Ao mesmo tempo, teorias da conspiração insinuando ligações entre o STF, Lula, Satanismo e maçonaria ganharam espaço, somando 1 mil menções a cada 100 mil.
O levantamento da Quaest não apenas quantificou as menções, mas também a polarização existente: 59% expressaram apoio à operação, enquanto 41% defenderam Bolsonaro, perpetuando críticas em relação ao STF e a Moraes. Este debate acirrado resultou em mais de 1,3 milhões de menções nas redes, alcançando impressionantes 105 milhões de perfis por hora.
Esse é um momento crucial para a política nacional. Como você se sente em relação a essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!