
Na manhã de um sábado que prometia tranquilidade, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) desencadeou uma operação emblemática com o objetivo de desmantelar um ataque brutal. Tudo começou em 11 de julho, quando o bicheiro Vinicius Drumond, em seu carro blindado, foi alvo de uma emboscada na Avenida das Américas, próximo à estação BRT Ricardo Marinho. O veículo foi fuzilado em uma ação audaciosa, com mais de trinta disparos de um fuzil calibre 7,62mm.
Os agentes da Delegacia de Homicídios da Capital iniciaram a caça a quatro suspeitos, entre eles Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como “Piloto”, e Rafael Ferreira Silva, apelidado de “Cachoeira”. Junto a eles, estava um policial militar da ativa, Luis César da Cunha, do 15º Batalhão da PM. Até o final da manhã do dia 19, Deivyd Bruno foi preso e flagrado com uma pistola calibre 9mm, sem autorização, o que levou à sua prisão imediata.
O cenário estava montado. Vinicius foi perseguido logo após deixar um shopping na Barra da Tijuca e, enquanto seguia em direção à segurança de sua casa, se tornou alvo de uma ação orquestrada. A blindagem do veículo salvou sua vida, pois ele escapou com ferimentos leves, mesmo diante da intensidade dos tiros. O plano dos atacantes, no entanto, falhou, mas isso despertou ligações entre os criminosos e uma rede de crime organizado já em ação na região de Duque de Caxias.
A investigação revelou que a jornada dos dois veículos que participaram do ataque começou em Duque de Caxias, percorrendo mais de 60 quilômetros. Câmeras de segurança registraram os automóveis, evidenciando que os suspeitos monitoraram Vinicius nos dias anteriores ao atentado. Não só isso; as autoridades acreditam que Deivyd e Rafael estão envolvidos em uma organização criminosa mais ampla, também investigados pela execução de um advogado conhecido na área.
A ação da PCERJ foi apenas a primeira fase de uma investigação mais profunda. O objetivo é rastrear todos os envolvidos, descobrir as motivações por trás do ataque e, finalmente, nomear o mandante deste crime violento. Em um contexto onde a segurança é precária, cada detalhe é crucial e a população permanece atenta, buscando justiça para que tais eventos não se tornem uma rotina.
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