Em uma noite que poderia ter sido memorável, o Bahia se viu mais uma vez refém de suas próprias limitações. O empate em 1 a 1 contra o Fortaleza no Castelão deixou um amargo gosto de frustração, especialmente para Rogério Ceni, técnico da equipe baiana. “Não adianta esconder. Criamos muitas oportunidades, mas não conseguimos transformar em gols”, desabafou.
O Bahia demonstrou uma construção de jogo envolvente, com triangulações que deixaram a defesa do Fortaleza em alerta. No entanto, a falta de efetividade se tornou um fantasma histórico, tendo Luciano Rodríguez como um dos protagonistas ao errar chances claras de gol. “Hoje foram pelo menos cinco boas oportunidades”, ressaltou Ceni, enfatizando a importância do aproveitamento nas finalizações.
A situação se complicou ainda mais com os desfalques de jogadores importantes. A ausência de Willian José, lesionado, levou Ceni a testar Cauly, que trouxe uma nova dinâmica ao ataque. Apesar das tentativas, o Bahía não conseguiu superar as barreiras do adversário. Agora, o time precisa de criatividade e perserverança para seguir em frente, especialmente com novos desafios pela frente.
Para Ceni, cada partida é uma oportunidade de aprendizado. Ele afirmou: “Estamos sempre buscando soluções, mesmo com as limitações financeiras. O torcedor quer reforços, mas é preciso ter consciência das nossas condições.” O técnico terá que lidar com a falta de Everton Ribeiro e a suspensão de Gilberto e Ramos Mingo nos próximos jogos, o que exigirá ainda mais do elenco.
À medida que se preparam para o jogo decisivo contra o América de Cali, no dia 22, às 21h30, na Sul-Americana, a equipe encara não apenas a necessidade de um triunfo, mas também a urgência de um despertar mental. O Bahia precisa se reinventar. Se você também está torcendo pela superação do Tricolor nesta temporada, deixe seu apoio nos comentários!