No último sábado, 19 de julho, a talentosa artista brasileira Carolina Bianchi brilhou em Veneza, conquistando o prestigiado prêmio Leão de Prata na Biennale di Danza di Venezia, o 19° Festival Internacional de Dança Contemporânea. Seu reconhecimento não veio por acaso; Carolina foi celebrada como uma criadora extraordinária, capaz de transformar seu corpo em um poderoso veículo de expressão, gerando experiências sensoriais que desafiam e tocam o público.
Entre suas realizações, a Trilogia Cadela Força desponta como seu trabalho mais impactante. Neste projeto, Carolina mescla referências literárias e artísticas em encenações que refletem sobre a violência e a história da arte, transmitindo mensagens profundas por meio de gestos coreográficos. A inovação deste trabalho foi suficiente para garantir a premiação do primeiro capítulo, “A Noiva e o Boa Noite Cinderela”, no Festival de Avignon, em 2023.
Nascida em Porto Alegre, Carolina também é diretora do coletivo Cara de Cavalo, sediado em São Paulo. Sua abordagem única e instigante em relação à crise, combinada com a sensibilidade de suas performances, a posiciona como uma voz essencial na dança contemporânea.
Ao lado de Carolina, a renomada bailarina e coreógrafa norte-americana Twyla Tharp foi homenageada com o Leão de Ouro por sua contribuição ao longo da carreira, solidificando sua influência na dança do século XX. A Biennale, que teve início em 17 de julho e vai até 2 de agosto, é um verdadeiro celeiro de criatividade, reunindo talentos de todo o mundo.
A vitória de Carolina Bianchi em Veneza não é apenas um reconhecimento de sua arte, mas também uma celebração da cultura brasileira no cenário internacional. Quais são suas impressões sobre a trajetória dela? Compartilhe suas opiniões nos comentários abaixo!