Em um momento de tensões diplomáticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levantou a voz em defesa do ministro Alexandre de Moraes e de outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF). O governo dos Estados Unidos decidiu revogar os vistos diplomáticos do magistrado e de seus familiares, uma ação que Lula chamou de “arbitrária e sem fundamento”.
“É minha obrigação manifestar solidariedade e apoio aos ministros do STF afetados por essa medida descabida”, declarou Lula em uma nota oficial, enfatizando a gravidade da interferência externa nos assuntos internos do sistema judiciário brasileiro.
Para o presidente, a decisão dos EUA representa uma violação dos princípios do direito internacional. “A intromissão de uma nação no sistema de Justiça de outra é inaceitável e contrária ao respeito e soberania entre os países”, ressaltou, mostrando um claro descontentamento com as sanções.
Lula também garantiu o compromisso do governo em manter o Estado Democrático de Direito, insistindo que nenhum ato de intimidação, seja de quem for, poderá desviar as instituições de sua missão primordial: a defesa e preservação da democracia. “Nossas instituições estão firmes e continuarão sua luta”, afirmou com firmeza.
As sanções americanas foram anunciadas pelo secretário de Estado, Marco Rubio, logo após uma operação da Polícia Federal que resultou no uso de tornozeleira eletrônica e no recolhimento domiciliar noturno do ex-presidente Jair Bolsonaro, intensificando ainda mais o clima político no país.
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