Em uma tragédia que chocou a cidade de Ponta Grossa, no Paraná, um bebê de apenas dois meses perdeu a vida de forma brutal. A mãe da criança, consumida pela angústia, buscou ajuda na Guarda Municipal após encontrar seu filho com a pele fria, apresentando claros sinais de agressão.
A Polícia Civil identificou o pai como o principal suspeito dessa horrenda situação. Ele foi detido sob a acusação de homicídio qualificado e agressão, em um contexto de violência doméstica contra sua parceira. Relatos indicam que a mãe chegou em casa por volta das 23h de uma sexta-feira e foi informada pelo companheiro que o bebê já havia sido alimentado.
No entanto, ao acordar no meio da noite para amamentar, a mãe percebeu que seu filho tinha a pele fria e um ferimento no olho. Desesperada, ela tentou pedir ajuda e ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas foi agredida pelo agressor. Em um ato de coragem e desespero, ela fingiu estar inconsciente e, com um ferimento na perna, saltou o muro segurando o bebê, em busca de socorro.
Infelizmente, ao chegar ao local, a equipe médica constatou que a criança já não apresentava sinais vitais. O pai, em sua defesa, alegou que o bebê havia engasgado e que não solicitou ajuda médica por não saber como descrever a situação. Após uma audiência de custódia, sua prisão preventiva foi decretada, enquanto a dor e o luto da mãe e de toda a comunidade continuam a reverberar.
Esse caso triste serve como um lembrete angustiante da importância de se combater a violência doméstica e proteger as vítimas em situações vulneráveis. Que possamos refletir sobre como oferecer apoio e solidariedade àqueles que mais precisam.
Compartilhe sua opinião sobre esse caso nos comentários e ajude a espalhar a conscientização sobre a violência doméstica.
