Neste domingo (20), Gaza foi palco de uma tragédia indizível, com os disparos israelenses resultando na morte de ao menos 73 palestinos em locais de distribuição de ajuda humanitária. O porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal, informou que 67 das vítimas eram pessoas que esperavam assistência na região de Zikim, na parte noroeste da Cidade de Gaza, enquanto mais seis perderam a vida perto de Rafah, no sul, onde a situação continua crítica.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) destacou a gravidade da situação ao relatar que sua caravana de 25 caminhões de suprimentos encontrou civis famintos sob disparos. O Exército israelense, por sua vez, justificou os ataques alegando a necessidade de “disparos de alerta” diante de uma possível ameaça, uma justificativa que foi negada pela Defesa Civil, que apontou um aumento alarmante de mortes, incluindo crianças e bebês por desnutrição severa.
A penúria em Gaza, onde cerca de dois milhões de palestinos vivem sob constante pressão militar, agravou-se após 21 meses de conflito iniciado com um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. O papa Leão XIV também se manifestou, condenando a “barbárie” da guerra e clamando pelo fim do “uso indiscriminado da força”. O apelo é um lembrete da necessidade urgente de humanização em meio a cenários devastadores.
Diante de tanta dor e sofrimento, a solidariedade e a empatia são mais necessárias do que nunca. Como você acha que a comunidade internacional pode ajudar a aliviar essa crise? Compartilhe seus pensamentos nos comentários.