Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento avançado contra o câncer. A artista, diagnosticada com adenocarcinoma colorretal em 2023, vinha travando uma batalha pública e corajosa contra a doença — marcada por sessões de quimioterapia, cirurgias delicadas e longos períodos de internação.
Segundo pessoas próximas, a cantora estava acompanhada da família em seus últimos dias e teria passado mal durante uma das sessões mais recentes de tratamento, o que agravou seu estado de saúde. A notícia de sua morte foi confirmada por fontes ligadas à equipe pessoal e gerou forte comoção no meio artístico.
Preta era conhecida por sua voz potente, seu posicionamento firme em defesa de causas sociais e por ser uma figura central no carnaval carioca com o “Bloco da Preta”. Filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha, ela também teve uma trajetória de destaque como apresentadora, atriz e empresária, sendo uma das fundadoras da agência Mynd — voltada para influenciadores e projetos de impacto cultural.
Nos últimos anos, Preta usou as redes sociais para compartilhar com franqueza detalhes do tratamento, incluindo os desafios físicos e emocionais impostos pela doença. Em 2023, chegou a ser internada com um quadro de sepse. Ainda assim, manteve sua característica transparência, transformando sua experiência em fonte de diálogo sobre saúde, acolhimento e representatividade.
A artista deixa o filho Francisco Gil, fruto de seu relacionamento com Otavio Müller, e a neta Sol. Seu legado vai além da música: Preta foi símbolo de liberdade, empoderamento feminino e resistência contra preconceitos — uma voz que nunca se calou.
Detalhes sobre o velório e homenagens ainda não foram divulgados.