Em meio a um cenário de incertezas, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirma a determinação do Brasil em se manter firme nas negociações com os Estados Unidos, mesmo diante da ameaça de uma imponente sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros. Em uma entrevista à Rádio CBN, ele destacou que o governo está elaborando um plano de contingência para enfrentar diversos cenários, mas assegurou que a diplomacia permanece como prioridade. “O Brasil jamais saiu e jamais sairá da mesa de negociação”, afirmou Haddad, ressaltando o compromisso contínuo do país em dialogar.
A postura do governo, segundo Haddad, será guiada pela proporcionalidade e moderação na resposta às ações americanas. O ministro deixou claro que a intenção não é retaliar diretamente as empresas dos EUA, utilizando a Lei da Reciprocidade apenas como um recurso extremo para destacar a irracionalidade das tarifas, não como um ato inicial de confronto.
Nesse contexto, Haddad também comentou sobre o impacto da política global e os desafios impostos por movimentos econômicos da extrema-direita, criticando a família Bolsonaro por supostamente atuar contra os interesses do Brasil. Ele destacou que, apesar das dificuldades, seu compromisso é claro: “Buscaremos o melhor resultado fiscal dos últimos 12 anos”. Além disso, garantiu que a taxação sobre o PIX está fora de cogitação e que a meta fiscal para 2026 permanecerá intacta.
No que diz respeito à diversificação de mercados, o ministro reconheceu que direcionar parte das exportações destinadas aos EUA para outros mercados será um processo que exigirá tempo e esforços específicos, mas é uma estratégia que está em andamento.
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