Em um panorama onde os desafios e expectativas se entrelaçam, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, traçou um caminho claro para o futuro do clube. Após a vitória emocionante sobre o Atlético-MG, ela reafirmou sua confiança na permanência do técnico Abel Ferreira e anunciou que, a partir de agora, não estão previstas novas contratações para a temporada de 2025.
Leila compartilhou sua perspectiva otimista em uma entrevista, destacando seu desejo de renovar o contrato de Abel até 2027, garantindo que já comunicou sua intenção ao treinador pessoalmente. “Farei de tudo para que ele continue conosco”, declarou, traduzindo seu comprometimento em investir no sucesso do time e manter um dos seus maiores ativos.
Abel, por sua vez, deixou claro o que falta para a assinatura de seu novo contrato e apresentou uma condição inusitada: “Se não ganhar títulos, posso ir embora.” Suas palavras refletiram a autoconfiança de um líder que sabe da importância de resultados no mundo do futebol. Com um contrato em mãos desde janeiro, ele reafirmou seu desejo por conquistas e manifestou que a assinatura depende de um entendimento mútuo sobre os objetivos do clube.
Sobre o tema de reforços, a presidente enfatizou a plenitude do elenco atual, que já conta com oito novos atletas nesta temporada. Embora permaneça atenta ao mercado, Leila ressaltou que, no momento, não há planos para novas contratações, exceto se houver uma solicitação específica de Abel, o que demonstra a sinergia entre a diretoria e a comissão técnica.
Leila também abordou a polêmica em torno da futura liga brasileira de futebol, posicionando-se firmemente contra a ideia de desigualdade na divisão de recursos. “Aceitar uma distribuição que privilegie alguns clubes em detrimento de outros não é aceitável”, afirmou, revelando sua visão de que o fortalecimento de todos os clubes é crucial para a valorização do futebol brasileiro.
Por fim, reiterou a necessidade de implementar um Fair Play Financeiro no país, ressaltando a importância de critérios justos e sustentáveis nas finanças dos clubes. “Só assim conseguiremos um cenário mais equilibrado e valioso”, concluiu, chamando a atenção para a necessidade de um futuro mais robusto para todos os envolvidos no futebol.
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