No coração de Ipirá, a Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, orquestrou uma cerimônia que não apenas rejuvenesceu a estrutura do Fórum Professor Jaime Junqueira Ayres, mas também marcou um novo capítulo na prestação jurisdicional da região. Na última sexta-feira (18), o espaço passou por uma reforma completa e agora conta com a nova 2ª Vara Cível e o Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc).
Após meses de revitalização, que incluíram modernização arquitetônica, melhorias na acessibilidade e segurança, o fórum revelou seu novo visual e funcionalidade. “É uma emoção indescritível retornar aqui, onde fui juíza na Vara Criminal, agora como Presidente do Tribunal. A sensação de instalação da 2ª Vara Cível e do Cejusc é indescritível”, compartilhou a Desembargadora Cynthia, com um olhar nostálgico para os servidores e advogados que marcaram sua trajetória na cidade durante as décadas de 1980 e 1990.
Em um clima de entusiasmo, o Juiz Gabriel Igleses Veiga, que preside a Vara Criminal, também expressou seu contentamento. “Este momento representa não apenas a reinauguração do fórum, mas uma nova era para a justiça em nossa região”, afirmou, ressaltando a importância dos avanços no sistema judiciário local.
A nova 2ª Vara, que se junta à Vara Criminal e aos Juizados Especiais, facilitará a tramitação de processos civis e comerciais, reduzindo a sobrecarga na única Vara Cível que existia antes. Além disso, a Central de Mandados foi reestruturada, reunindo todos os 12 Oficiais de Justiça da comarca em um único espaço.
O Cejusc, por sua vez, é uma revolução em termos de resolução de conflitos. Com o objetivo de fomentar ações voltadas à cidadania e à Mediação, traz a promessa de paz social. “Não será uma panaceia para todos os problemas, mas abrirá portas para o diálogo e reconciliação na Comarca de Ipirá”, declarou a Desembargadora Marielza Brandão, Supervisora do Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos.
A solenidade foi prestigiada por um público diverso, incluindo desembargadores, juízes, servidores, e autoridades locais, reafirmando o compromisso coletivo com a justiça e a cidadania na Bahia. Este é um espaço renovado não só em estrutura, mas em possibilidades e esperanças para o futuro. Que novos caminhos se abram com essas transformações!
E você, o que acha dessa nova fase no sistema judiciário? Compartilhe suas opiniões e expectativas nos comentários!