Em julho, o mercado de ovos no Brasil registrou uma queda significativa nos preços, conforme apontado pela pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. Esse movimento reflete a baixa demanda, influenciada pelas férias escolares e pelas temperaturas amenas da estação. Com a menor procura, os produtores se veem forçados a ajustar os preços, resultando em vendas mais competitivas.
Contudo, essa redução momentânea não está isenta de preocupações. O setor avícola brasileiro, responsável por 61% das exportações de ovos destinadas aos Estados Unidos no primeiro semestre de 2025, observa com apreensão as novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, que entrarão em vigor em 1º de agosto. Apesar do volume de exportação representar menos de 1% da produção nacional, a introdução dessas taxas pode impactar as negociações e o cenário do mercado de forma mais gradual.
Nas últimas cinco meses, as exportações para o mercado norte-americano cresceram impressionantes 1.274% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, a incerteza gerada pela possibilidade de tarifas eleva a tensão entre os produtores, que agora devem se preparar para um futuro onde os custos e a demanda podem mudar rapidamente.
Diante desse cenário desafiador, como você acredita que o setor avícola deve reagir às mudanças do mercado? Compartilhe sua opinião nos comentários!