Uma descoberta alarmante na Península de Maraú, na Bahia, trouxe à tona os riscos da presença do peixe-leão, uma espécie invasora originária do Indo-Pacífico. Identificado pela primeira vez no Brasil em 2014, esse peixe possui 18 espinhos venenosos, que podem causar dores extremas, náuseas e até convulsões nos seres humanos. Recentemente, um pescador local, Clayton Menezes, avistou e capturou um exemplar na pilastra do atracadouro de Taipu de Dentro.
Com uma capacidade reprodutiva impressionante, cada fêmea pode liberar até 30 mil ovos a cada 26 dias. Além disso, sua voracidade é preocupante: pode devorar até 20 peixes em 30 minutos, representando uma ameaça direta às espécies nativas e ao ecossistema local. A biológa Stella Furjan, da Secretaria de Meio Ambiente de Maraú, compartilhou nas redes sociais que uma força-tarefa foi organizada para controlar a invasão, contando com o apoio de renomados pesquisadores do Laboratório de Ictiologia e Conservação.
Com aparições já registradas em Morro de São Paulo e em Salvador, o peixe-leão se espalha rápida e silenciosamente. O apelo das autoridades é claro: caso você encontre um desses peixes, é essencial capturá-lo com segurança e não devolvê-lo ao mar. Em caso de contato, procure lavar a área afetada com água quente e busque assistência médica imediatamente.
A cada novo avistamento, a preocupação cresce. O peixe-leão é um lindo, mas letal, invasor. Afinal, sua beleza camufla um perigo real que pode impactar não apenas a vida marinha, mas também a saúde de quem frequenta nossas praias. Se você já teve alguma experiência com essa espécie, compartilhe suas histórias nos comentários! Queremos ouvir sua opinião!