Recentemente, os Estados Unidos adotaram novas sanções que visam indivíduos e empresas envolvidas no contrabando de petróleo, além da lavagem de dinheiro em favor dos houthis, um grupo que atua no Iêmen com o respaldo do Irã. Essas medidas específicas abrangem dois indivíduos e cinco entidades, todas ligadas às importações de produtos petrolíferos para áreas sob o controle dos houthis.
Entre os alvos das sanções está Muhammad Al-Sunaydar, destacado como um dos principais importadores de petróleo no Iêmen e líder da Arkan Mars Petroleum Company for Oil Products Imports. Sua empresa, que mantém um acordo com os houthis, é responsável pela importação de gás e petróleo, incluindo produtos provenientes do Irã, através de portos controlados pelo grupo.
Além de Al-Sunaydar, duas empresas sediadas nos Emirados Árabes Unidos também entraram na lista de sanções. Essas entidades são acusadas de facilitar a entrega de aproximadamente US$ 12 milhões em petróleo iraniano aos houthis, com a Persian Gulf Petrochemical Industry Commercial Company (PGPICC) sendo uma das mais notáveis, devido a suas conexões com a Guarda Revolucionária do Irã.
Outros sancionados incluem Yahya Mohammed Al Wazir, designado como responsável por levantar fundos para os houthis, e a empresa Al-Saida Stone for Trading and Agencies, considerada uma fachada para atividades financeiras de natureza suspeita. Além disso, a Amran Cement Factory foi sancionada por ser identificada como fornecedora de recursos para operações de lavagem de dinheiro e desenvolvimento de armamentos.
Essas sanções ilustram o esforço dos Estados Unidos para desmantelar redes que sustentam os houthis, amplificando a pressão sobre as atividades ilícitas que perpetuam a instabilidade regional. O que você acha dessas medidas? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.