O cantor britânico Ozzy Osbourne, um dos maiores nomes do rock mundial e figura central na criação do heavy metal, morreu aos 76 anos nesta segunda-feira (22). A informação foi confirmada por sua família, que destacou que o artista faleceu em paz e cercado de amor, ao lado da esposa, Sharon Osbourne, e dos filhos.
Nascido em Birmingham, na Inglaterra, Ozzy iniciou sua trajetória no fim dos anos 1960 como vocalista do Black Sabbath, banda que revolucionou a cena musical com clássicos como Iron Man, Paranoid e War Pigs. Sua voz marcante, atitude desafiadora e visual sombrio ajudaram a definir uma estética que atravessou décadas e influenciou gerações.
Após deixar o grupo em 1979, lançou-se em uma bem-sucedida carreira solo. Entre seus álbuns mais celebrados estão Blizzard of Ozz e No More Tears, além do recente Patient Number 9, vencedor do Grammy em 2023. No total, Ozzy vendeu mais de 100 milhões de discos ao longo da vida, consolidando-se como um dos artistas mais bem-sucedidos da história do rock.
Saúde frágil e despedida emocionante
Nos últimos anos, Ozzy enfrentou diversos problemas de saúde, incluindo o diagnóstico de Mal de Parkinson, cirurgias na coluna e dificuldades de mobilidade. Ainda assim, não se afastou completamente dos palcos. Em julho deste ano, ele protagonizou um último show emocionante em Birmingham, ao lado de membros do Black Sabbath, em uma despedida simbólica à sua cidade natal e aos fãs.
Legado eterno
Conhecido como o “Príncipe das Trevas“, Ozzy Osbourne foi muito além do estúdio e dos palcos. Nos anos 2000, estrelou com a família o reality show The Osbournes, um dos maiores sucessos da MTV, e passou a ser visto como uma figura pop, unindo irreverência e vulnerabilidade.
Ozzy foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame tanto como membro do Black Sabbath quanto em carreira solo, e seu impacto vai muito além da música. Compositor, performer e símbolo da contracultura, ele deixa uma obra que ajudou a moldar o som e a atitude do rock moderno.