Em um desfecho surpreendente, o juiz Fernando Brandini Barbagalo decidiu não impor a multa de R$ 2 milhões ao atacante do Flamengo, Bruno Henrique. O atleta, que é réu por suposta manipulação de resultados, estava sendo investigado por ter supostamente recebido um cartão amarelo para beneficiar apostadores em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023.
Barbagalo fundamentou sua decisão na falta de embasamento legal para a imposição da multa, ressaltando que Bruno Henrique estava cooperando com o processo. A revelação deste esquema veio à tona através do portal Metrópoles.
“Dentre as medidas cautelares, a fiança é uma forma que garante a possibilidade de a pessoa respondente permanecer em liberdade enquanto a ação penal ocorre. Aqui, a investigação seguiu normalmente, contando com o acompanhamento da defesa,” afirmou o juiz.
O magistrado ainda destacou a ausência de qualquer resistência por parte do jogador durante as investigações da Polícia Federal. Com isso, Barbagalo se mostrou tranquilo ao afirmar que não havia indícios de que Bruno Henrique tentasse fugir de sua responsabilidade penal.
“O réu, neste momento, está totalmente integrado à sua vida no Brasil, possui uma carreira sólida no Flamengo e até a presença de sua família confirma que ele não tem planos de fugir,” concluiu o juiz.
Na mesma ocasião, a 7ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), tornando Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, réus por manipulação de resultado. A pena pode chegar a seis anos de prisão, além de multas.
Conforme relatado, Bruno Henrique supostamente foi incentivado por seu irmão a forçar o cartão amarelo durante o jogo contra o Santos. Após comunicar sua intenção de receber o cartão, a informação foi disseminada entre apostadores, que realizaram apostas focadas nesse evento. No final da partida, ele recebeu o cartão amarelo, e em um momento de indignação, acabou sendo redirecionado com um cartão vermelho por criticar a arbitragem.
As descobertas dos investigadores são chocantes. A aparente orquestração das apostas levanta questionamentos éticos sobre práticas no esporte, especialmente considerando que mais de 95% das apostas realizadas nas plataformas eram voltadas para que Bruno Henrique recebesse um cartão amarelo. O juiz também ficou atento ao surgimento de várias contas recém-criadas especificamente para esse tipo de aposta.
A defesa do jogador ainda não se pronunciou sobre o julgamento, mas anteriormente já havia contestado a denúncia, qualificando-a como oportunista, já que coincidia com a divulgação da lista de jogadores para o Super Mundial de Clubes da FIFA.
Agora, com o processo em andamento, os desdobramentos deste caso intrigante devem capturar a atenção do público e levantar um amplo debate sobre a integridade no esporte. O que você pensa sobre este escândalo envolvendo manipulação de resultados? Fique à vontade para compartilhar suas opiniões e reflexões nos comentários!
