26 julho, 2025
sábado, 26 julho, 2025

Apenas Bruno Henrique e irmão viraram réus por manipulação de partida

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Em um desdobramento surpreendente, a 7ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), tornando Bruno Henrique, o conhecido atacante do Flamengo, e seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior réus por manipulação de resultado. Ambos agora enfrentam acusações de um crime que pode resultar em penas entre dois e seis anos de prisão, além de sanções financeiras.

Somente os irmãos foram formalmente implicados, enquanto outros acusados, como Henrique Mosquete do Nascimento e Poliana Ester Nunes Cardoso, ficaram de fora da lista de réus. A decisão do juiz Fernando Brandini Barbagalo foi clara: “Presentes os requisitos legais, RECEBO a denúncia em relação a Bruno Henrique Pinto e Wander Nunes Pinto Junior para serem processados pelo crime previsto no art. 200 da Lei nº 14.597/2023 – Lei Geral do Esporte.”

Os fatos que levaram a essa situação são bastante envolventes. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Wander instigou Bruno a receber um cartão amarelo durante um jogo entre Flamengo e Santos. O atacante, consciente da manobra, cometeu uma falta deliberada para garantir a advertência. Após essa ação, Wander comunicou a informações a um grupo de apostadores.

A Polícia Federal revelou que a última comunicação entre os irmãos ocorreu dias antes da partida, quando Bruno informou a Wander que seria advertido. A partir desse momento, um amigo de Wander repassou a informação a apostadores que, por sua vez, realizaram apostas específicas sobre o cartão amarelo de Bruno — uma previsão que se confirmou durante o jogo.

O caso, que desperta grandes discussões sobre integridade no esporte, levanta questões sobre a influência de interesses pessoais em competições. Como você vê essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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