26 julho, 2025
sábado, 26 julho, 2025

Com renda de R$ 48 mil, subsecretário paulista trabalhava de Milão 

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Subsecretário da Receita

No centro de um polêmico caso de fiscalização, o subsecretário da Receita do governo Tarcísio de Freitas, Marcelo Bergamasco, viu sua carreira ser abalada após a revelação de que realizava períodos de home office a partir de Milão, na Itália. Com um salário de R$ 38.505,93, segundo informações do Portal da Transparência, além de uma remuneração adicional de R$ 9.872,69 como conselheiro da agência Desenvolve SP, suas escolhas geraram repercussões significativas.

A rotina do subsecretário despertou investigações da Corregedoria da Fiscalização Tributária, que apontaram a possível violação das normas de teletrabalho, levando à assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Como resultado, a partir de agora, ele deverá retornar ao modelo de trabalho presencial, conforme exigido pela nova diretriz de conduta.

Bergamasco, que foi promovido a subsecretário em agosto do ano passado, é responsável por várias funções cruciais relacionadas à arrecadação e fiscalização dos tributos estaduais. Seu papel se estende a decisões sobre o contencioso administrativo tributário, tornando-o uma figura chave na administração pública paulista.

Em resposta às alegações, Bergamasco enviou uma nota ao Metrópoles, esclarecendo que sua jornada de trabalho não foi integralmente realizada no exterior. Ele descreveu seu modelo de trabalho como híbrido, enfatizando que não abrigava o ‘teletrabalho’ fora do país, conforme as regularizações legais. Segundo ele, todos os esclarecimentos foram prestados à Corregedoria, ressaltando o cumprimento de suas obrigações funcionais.

Até o fechamento desta reportagem, não houve pronunciamento oficial por parte do governo sobre a situação de Bergamasco, deixando muitos questionamentos no ar sobre as políticas de teletrabalho e a conduta dos servidores públicos.

E você, o que pensa sobre a situação do subsecretário? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão importante para a ética na administração pública!

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