Julho trouxe um peso considerável para o bolso do consumidor, com os preços de Habitação saltando 0,98%. Este aumento, após um registro de 1,08% em junho, foi a principal força que moldou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo — 15 (IPCA-15), conforme revelado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O impacto foi significativo, contribuindo positivamente com 0,15 ponto porcentual ao índice, que registrou um crescimento geral de 0,33% este mês, superando as expectativas.
Os custos com energia elétrica foram o destaque negativo, refletindo um aumento de 3,01% em julho (0,12 pp), após uma alta de 3,29% em junho. Este crescimento é resultado da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que onerou os consumidores com uma carga extra de R$ 4,46 a cada 100kWh consumidos. Em várias cidades importantes como Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba, os reajustes tarifários chegaram a 14,19% e 1,97%, respectivamente, enquanto no Rio de Janeiro houve uma ligeira redução de 2,16% em uma das concessionárias.
Além da energia elétrica, as tarifas de água e esgoto também apresentaram elevações; aumentaram 0,25% em julho, após uma alta de 0,94% no mês anterior. Este item já incorporou reajustes significativos, como 9,88% em Brasília e 3,83% em Curitiba.
Esses números revelam não apenas a complexidade da atual situação econômica, mas também o impacto direto que os serviços essenciais têm sobre o dia a dia dos brasileiros. Como você está lidando com essas mudanças? Compartilhe suas experiências ou opiniões nos comentários abaixo!