Na última sexta-feira (25), Donald Trump desembarcou no aeroporto de Prestwick, na Escócia, dando início a uma visita particular de quatro dias. Com um itinerário repleto de compromissos, o ex-presidente dos Estados Unidos está prestes a se encontrar com figuras políticas proeminentes, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Recebido por uma multidão de curiosos, Trump se dirigiu ao luxuoso resort em Turnberry, na costa oeste da Escócia, onde passará o fim de semana. Em sua chegada, ele expressou otimismo em relação aos encontros que se aproximam, afirmando que as discussões sobre acordos tarifários serão “muito boas”. A Comissão Europeia já confirmou a viagem de Von der Leyen, sem entrar em mais detalhes.
Em suas declarações, Trump destacou a urgência das negociações, advertindo que, caso um novo pacto comercial não seja firmado até 1º de agosto, tarifas de 30% sobre importações europeias poderão entrar em vigor. Ao mesmo tempo, o presidente observou que as chances de se chegar a um acordo com a União Europeia são “50% ou menos”. Esses tópicos estarão no centro das conversas programadas para domingo e segunda-feira.
Além das reuniões diplomáticas, Trump planeja visitar seu complexo de golfe em Menie, onde seu filho inaugurará um novo campo de 18 buracos. O ex-presidente revelou à imprensa que o falecido ator escocês Sean Connery foi fundamental para a obtenção de permissões para o local. Está previsto que, na terça-feira, ele se reúna com o ministro principal da Escócia, John Swinney, que trará à tona questões globais e humanitárias, como a situação na Faixa de Gaza.
Esta visita à Escócia marca a primeira vez que Trump visita o Reino Unido desde sua reeleição em novembro de 2024. Ela antecede uma visita de Estado agendada para 17 a 19 de setembro, durante a qual ficará hospedado no Castelo de Windsor, uma honra que poucos líderes recebem. No entanto, sua presença na Escócia também acionou protestos em cidades como Edimburgo e Aberdeen, levando a uma robusta operação policial, uma das maiores desde a morte da Rainha Elizabeth II em 2022.
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