Em um momento de crescente apoio internacional, o governo brasileiro expressou seu contentamento com o recente anúncio da França sobre o reconhecimento do Estado da Palestina. Em uma nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil “saúda o anúncio” e faz um apelo a todas as nações ainda não alinhadas a seguir o mesmo caminho, reforçando sua posição de apoio a uma solução pacífica para o conflito na região.
O presidente francês, Emmanuel Macron, revelou que a França formalizará esse reconhecimento durante a próxima Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro. O Brasil, que já reconhece o Estado da Palestina desde 2010, defende a “solução de dois Estados” como a via mais viável para a paz duradoura no conflito palestino-israelense. A nota destaca que o reconhecimento crescente por parte de diversos países “contribui para responder aos anseios de paz na região, liberdade e autodeterminação do povo palestino”.
A postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é firme. Ele não hesita em criticar a atual administração israelense, a qual acusou de perpetrar um “genocídio” na Faixa de Gaza. Recentemente, Lula também anunciou que o Brasil se unirá à África do Sul em uma demanda para que a Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas processe Israel por genocídio, enfatizando a necessidade de justiça para o povo palestino.
Atualmente, pelo menos 142 países já reconheceram ou planejam reconhecer o Estado da Palestina, de acordo com levantamento da AFP. Esse movimento ganhou força especialmente após as incursões terrestres de Israel na Faixa de Gaza, que ocorreram em resposta a ataques do grupo terrorista Hamas, evidenciando um panorama internacional em transformação sobre o conflito.
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