Neste domingo, 27 de julho, o líder do PSB na Câmara, Pedro Campos, fez uma defesa contundente em resposta ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirmando que “ninguém deseja um país destruído economicamente, especialmente ao custo da impunidade de pessoas culpadas”. A declaração surge em meio à tensão sobre os processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando a necessidade de um Brasil forte e ético.
Eduardo, atualmente nos Estados Unidos, tem se concentrado em ressaltar os efeitos dos desafios legais enfrentados por seu pai no Supremo Tribunal Federal (STF) e como estes influenciam o recente tarifaço imposto por Washington ao Brasil. Campos, que é do mesmo partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, tem se engajado ativamente nas negociações para reverter essa situação econômica delicada.
Num tuíte provocador, Eduardo criticou a abordagem do governo brasileiro, afirmando que “na União Europeia, ninguém fingiu nos termos ditos por Trump”. Ele alegou que certa parte da autoridade brasileira ignora as premissas das sanções, enquanto reafirmava a existência de uma crise institucional. A mensagem foi um eco da preocupação com a institucionalidade e o futuro econômico do Brasil.
Por sua vez, Campos respondeu a Eduardo, enfatizando que o desenvolvimento do país não deve vir à custa do sofrimento de inocentes, um contraponto às relações políticas atuais que buscam desviar a atenção do problema central: a manutenção das estruturas democráticas.
Eduardo Bolsonaro também usou seu tempo nos EUA para se posicionar como uma opção viável da direita nas eleições presidenciais de 2026, criticando concorrentes que, segundo ele, não se alinham aos princípios bolsonaristas. Neste contexto, ele destacou a preocupação de governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Júnior (PSD-PR), que alertaram sobre os impactos do tarifaço e os possíveis 120 mil postos de trabalho ameaçados.
Enquanto a política nacional se desenrola em um cenário de tensão e debate intenso, a questão permanece: como o Brasil poderá avançar sem renunciar à sua ética e integridade? O diálogo aberto é essencial e sua opinião conta. O que você acha sobre essa situação? Compartilhe sua visão nos comentários!