29 julho, 2025
terça-feira, 29 julho, 2025

Brasil deixa Mapa da Fome após quatro anos

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Brasil deixa Mapa da Fome

Após quatro anos desafiadores, o Brasil dá um passo significativo ao sair do Mapa da Fome, conforme revela o recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), divulgado em Adis Abeba, na Etiópia. Este indicador global destaca países onde mais de 2,5% da população enfrenta subalimentação grave, ou seja, não consegue garantir acesso regular a alimentos essenciais.

Graças à implementação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) pelo IBGE, cerca de 24 milhões de brasileiros se libertaram da insegurança alimentar grave até o final de 2023. Este avanço ressoa como um triunfo para o país, que retoma uma trajetória de dignidade e segurança alimentar.

Vale ressaltar que esse é o segundo momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição. A primeira conquista ocorreu em 2014, resultado de uma política consistente ao longo de 11 anos. Contudo, a partir de 2018, a desarticulação de programas sociais fez o Brasil regressar ao Mapa da Fome entre 2018 e 2020, trazendo à tona a complexa relação entre fome e pobreza.

Em 2023, o Brasil reduziu a pobreza extrema a 4,4%, recorde histórico que representa a inclusão de quase 10 milhões de pessoas em uma condição mais digna desde 2021. Ademais, a taxa de desemprego caiu para 6,6%, a menor desde 2012, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, alcançou o patamar de 0,506, refletindo uma sociedade em busca de maior equidade.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou: “Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar seu mandato em janeiro de 2023. Conseguimos isso em apenas dois anos com o Plano Brasil Sem Fome, uma prova de que políticas públicas eficazes e comprometimento são essenciais.”

Esse avanço demonstra que não existe soberania sem justiça alimentar e que a construção social depende de uma democracia sólida. O que você pensa sobre essa conquista? Deixe seu comentário e compartilhe suas reflexões!

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