29 julho, 2025
terça-feira, 29 julho, 2025

Médicos da rede estadual entram em greve a partir da próxima quinta

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Decisão foi aprovada por unanimidade em assembleia

A tensão entre os profissionais de saúde e as autoridades estaduais atinge um novo patamar. O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) decidiu, em assembleia realizada no dia 24 de julho, que todos os médicos vinculados às unidades da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) entrarão em greve a partir de quinta-feira, 31 de julho. Essa paralisação afetará não apenas os atendimentos eletivos, mas também os clínicos e cirúrgicos, deixando apenas os serviços de urgência e emergência em funcionamento.

Entre os locais impactados pela greve estão o Hospital Geral do Estado, o Hospital Geral Roberto Santos, o Instituto de Perinatologia da Bahia, e as maternidades Albert Sabin e Tsylla Balbino. A decisão, tomada por unanimidade, surge em resposta à falta de garantias para a manutenção dos vínculos trabalhistas dos profissionais de saúde junto à Sesab.

Em uma nota à imprensa, o Sindimed afirmou: “A partir das 00h do dia 31 de julho de 2025 e por tempo indeterminado, entram em greve os médicos que atuam sob os diversos vínculos nas maternidades Albert Sabin e Tsylla Balbino, IPERBA, Hospital Geral Roberto Santos e Hospital Geral do Estado.” O sindicato enfatiza que essa mobilização é essencial diante da insegurança nos vínculos de trabalho.

Por sua vez, a Secretaria Estadual da Saúde repudiou a greve e afirmou que não haverá interrupção nos atendimentos à população. A Sesab classificou as afirmações do sindicato como “alarmistas” e reafirmou o compromisso com a continuidade dos serviços, ressaltando que já estão em andamento processos de transição e credenciamento para garantir que a assistência não seja afetada.

Em sua resposta, a secretaria declarou: “Contamos com empresas contratadas para assegurar a continuidade dos atendimentos, e alguns profissionais já migraram para novos modelos de vínculo, garantindo o funcionamento dos serviços.” O governo ressalta a necessidade de responsabilidade nas informações divulgadas, ressaltando que pânico não contribui para a saúde pública.

Esta situação expõe a frágil relação entre os médicos e a administração de saúde no estado, gerando incertezas tanto para os profissionais quanto para a população que depende de atendimento médico de qualidade. Como você vê essa paralisação? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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