Em uma nova rodada de negociações, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, destacou a importância do plano de contingência elaborado pelo governo do presidente Lula, que só será discutido após a implementação da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos, programada para entrar em vigor nesta sexta-feira (1º). “O plano só deve ser debatido se a questão dos 50% se concretizar. Estamos comprometidos em evitar que isso aconteça”, afirmou Alckmin, ressaltando o esforço do governo em buscar a redução da alíquota para todos os setores.
Durante a reunião com representantes de grandes empresas de tecnologia, como Meta, Google, Amazon e Apple, Alckmin avaliou o encontro como “proveitoso”. As conversas abordaram temas cruciais como segurança jurídica e inovação tecnológica. “Foi uma boa interação, envolvendo não apenas o Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário”, explicou.
O vice-presidente enfatizou a necessidade de um estudo cauteloso sobre a regulamentação das big techs, destacando a importância de analisar como diferentes países lidam com a questão. A recente criação do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas indica um esforço sistemático para moldar uma resposta robusta à taxação estrangeira, com diálogos envolvendo líderes do setor produtivo e diplomatas.
Alckmin lembrou que a Lei de Reciprocidade Econômica (Lei 15.122/25) estabelece diretrizes para suspensão de concessões comerciais que possam afetar a competitividade brasileira. Com um cenário desafiador pela frente, o governo brasileiro segue firme na busca de soluções que protejam os interesses nacionais diante de políticas econômicas adversas.
O que você pensa sobre as estratégias do governo frente a essas tarifas? Deixe seu comentário e participe da discussão!