Agosto, o mês dedicado à conscientização da violência contra a mulher, traz uma urgência ainda maior para a luta diária de muitas mulheres no Brasil. Recentemente, um caso horrendo em Ponta Negra, Natal, onde uma mulher foi brutalmente espancada, destaca a necessidade urgente de ações efetivas. No cenário atual, iniciativas públicas estão se mobilizando, combinando escuta ativa e tecnologia, para construir políticas de combate ao problema.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) inicia as Conferências Territoriais, um espaço aberto para o diálogo entre o poder público e a sociedade civil. Lourivânia Soares, coordenadora executiva da SPM, enfatiza a importância desse encontro. “É uma oportunidade para que as mulheres se tornem protagonistas na formulação de propostas que visam a proteção e prevenção da violência em suas múltiplas formas,” afirma. O objetivo é fomentar ações concretas para que as políticas públicas reflitam as necessidades reais das mulheres em todos os níveis.
Paralelamente, outras entidades, como a Defensoria Pública, também estão ativas. A Defensoria vai promover uma exposição na estação do metrô do aeroporto, compartilhando histórias de superação de mulheres que enfrentaram a violência de gênero. Em 2024, 4 mil mulheres já foram atendidas em Salvador pelo Núcleo de Defesa da Mulher (NUDEM), mostrando o impacto direto das ações de proteção.
Este ano, ações sob a égide da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) trarão novidades como o Botão Lilás. Essa ferramenta, acessível via WhatsApp, permitirá que mulheres em situações de emergência solicitem ajuda imediata. Além disso, o programa “Mulheres no Volante” oferece a chance de obtenção da primeira habilitação para mulheres vítimas de violência, buscando promover autonomia e empoderamento.
Cláudia Ferraz, coordenadora da Especializada de Direitos Humanos da Defensoria Pública da Bahia, ressalta a importância do trabalho das instituições: “É essencial conscientizar as mulheres sobre seus direitos e as possibilidades de proteção que têm.” Muitas histórias de violência, como a da psicóloga Isabela Moreira, são silenciosas, mas profundas, moldando vidas e missões. Isabela, que passou por um relacionamento abusivo, encontrou na sua experiência a motivação para ajudar outras mulheres a superarem situações semelhantes. “Minha missão é guiá-las a uma vida melhor,” declara.
Diante desse cenário, é vital que continuemos a conversar sobre a violência contra a mulher, a importância da denúncia e do apoio às vítimas. Se você também acredita na força da união e na transformação mediante a conscientização, compartilhe esta mensagem com seus amigos e ajude a espalhar a luz sobre essa questão tão crucial.
Curioso sobre mais histórias e iniciativas? Deixe seu comentário abaixo e participe dessa luta por mudanças significativas!