
Na quinta-feira, 31, o Fundo Monetário Internacional (FMI) deu um importante passo ao aprovar a primeira revisão do acordo de 48 meses estabelecido com a Argentina sob o programa da Facilidade de Financiamento Ampliado (EFF, em inglês). Como resultado dessa aprovação, o país sul-americano poderá acessar imediatamente cerca de US$ 2 bilhões.
Esse financiamento foi viabilizado, segundo o FMI, pela “forte implementação de políticas” econômicas realizadas pelo governo argentino, que facilitaram uma transição “suave” para um regime cambial mais flexível. Além disso, a entidade destacou a significativa queda da inflação e a continuidade do crescimento econômico, reforçando a eficácia das medidas adotadas.
Embora o governo do presidente Javier Milei não tenha alcançado a meta de acumulação de reservas internacionais líquidas prevista para junho, o FMI reconheceu que outros compromissos foram respeitados e que o país está tomando as medidas corretivas necessárias para manter a estabilidade financeira.
Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, enfatizou que a flexibilidade cambial “deve ser preservada” e ressaltou a importância de implementar reformas estruturais bem planejadas, com um olhar atento para os mercados de trabalho, atração de investimento estrangeiro direto e abertura comercial.
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