2 agosto, 2025
sábado, 2 agosto, 2025

Dólar fecha em queda em dia de payroll abaixo do esperado nos EUA; Ibovespa inicia agosto em baixa

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No encerramento desta sexta-feira, 1º de agosto, o dólar caiu para R$ 5,5456, refletindo um movimento influenciado por dados econômicos dos Estados Unidos, especialmente um relatório de emprego surpreendentemente abaixo das expectativas. Com essa nova realidade, o índice da B3 acumulou uma perda de 0,81% ao longo da semana, iniciando o mês em baixa.

Os investidores reagiram ao relatório de empregos que revelou a criação de apenas 73 mil novas vagas em julho, bem abaixo da previsão de 110 mil. Além disso, a taxa de desemprego subiu para 4,2%. A moeda norte-americana passou o dia em uma trajetória volátil, atingindo uma alta de R$ 5,6284 antes de fechar em queda de 0,99%. Essa redução no valor do dólar também foi significativa em relação ao índice DXY, que mediu a moeda em uma cesta de seis pares, caindo 1,20% para 98,772 pontos.

O fluxo de investimentos mostrou um certo otimismo em mercados emergentes, com o Brasil sendo um dos mais beneficiados pela diferença nas taxas de juros, especialmente com a Selic permanecendo em 15% ao ano. A expectativa de uma possível flexibilização monetária pelo Federal Reserve está crescendo, o que contribuiu para essa movimentação.

Além disso, a renúncia da diretora do Fed, Adriana Kugler, e as ações do presidente Donald Trump para demitir a comissária de Estatísticas do Trabalho, Erika McEntarfer, intensificaram as especulações sobre cortes de juros, impactando ainda mais o mercado financeiro.

No campo das ações, o Ibovespa teve um início de agosto conturbado. Com o índice passando por um atraso no sinal, a situação gerou um clima de incerteza. Apesar de ter encerrado julho com o seu pior desempenho em uma década, o Ibovespa lutou para encontrar estabilidade, fechando com uma perda de 0,48% nesta sexta, aos 132.437,39 pontos.

As ações de destaque nesta sessão incluíram Marcopolo, que subiu 5,58%, enquanto o Banco do Brasil e outras empresas do setor metalúrgico sofreram perdas significativas. Entre elas, a CSN reportou um prejuízo de R$ 130,4 milhões, desencadeando reações no mercado. Ao olhar para o ano, o Ibovespa ainda acumula um crescimento de 10,10%.

O mercado financeiro brasileiro continua a reagir a influências externas, especialmente em um cenário de incertezas entre as relações Brasil-Estados Unidos. A queda nas bolsas de Nova York, impulsionada pelo relatório de emprego, também trouxe um impacto negativo ao nosso índice. Como você avalia a situação atual do mercado? Deixe sua opinião nos comentários!

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