
No início do semestre do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes fez um discurso impactante, destacando a crescente tensão entre Brasil e Estados Unidos.
Em uma fala firme, Moraes denunciou práticas de brasileiros que se encontram sob investigação, descrevendo suas ações como parte de uma organização criminosa que age de forma “covarde e traiçoeira”. Ele enfatizou que esses indivíduos visam submeter o STF ao controle de interesses estrangeiros, um ataque sem precedentes à soberania nacional.
O ministro também apontou para o papel dos “pseudopatriotas”, aqueles que, segundo ele, abandonaram o país em momentos críticos. Para Moraes, o que está em jogo é a integridade do Brasil, ameaçada por “negociações criminosas” que visam coagir o STF e obstruir a justiça.
As ações de desestabilização foram associadas ao chamado “tarifaço” imposto pelos EUA, que, segundo ele, agrava a crise econômica nacional e propicia a instabilidade política, criando um ambiente favorável a novos ataques golpistas.
Defendendo a transparência das investigações em curso, o ministro afirmou: “Não houve no mundo uma ação penal com tanta publicidade e clareza como essa”. Ele reiterou que a finalidade dos “pseudopatriotas” é substituir o devido processo legal por táticas tirânicas, especialmente referindo-se aos eventos do 8 de janeiro.
Em tom alarmante, Moraes declarou que as ações dos traidores da pátria não apenas afetam as instituições, mas também prejudicam a sociedade como um todo. “A cada dia, eles continuam a ameaçar esta Corte, mas não se curvarão às suas pressões”, ressaltou.
Moraes reafirmou a força das instituições brasileiras e a solidez dos que compõem o STF, enfatizando que não há espaço na democracia para tentativas de golpe. “A soberania nacional é um fundamento da República Federativa do Brasil”, declarou enfaticamente, prometendo que o Judiciário não permitirá nenhuma interferência externa.
Concluindo seu discurso, o ministro afirmou que o STF irá perseverar em seu papel de justiça, assegurando que as ações continuarão sem se deixar intimidar por sanções. “Daremos a resposta que a sociedade brasileira merece, dentro do devido processo legal”, finalizou.