No último sábado, 2 de setembro, as equipes de resgate encontraram restos mortais de um dos cinco trabalhadores soterrados na mina de El Teniente, no Chile. Este trágico desabamento ocorreu na quinta-feira, 31 de agosto, deixando um minerador morto e outros nove feridos. Situada a cerca de 1.200 metros de profundidade na cidade de Rancagua, e a 100 km de Santiago, El Teniente é reconhecida como a maior mina subterrânea de cobre do mundo, tendo uma extensa rede de 4.500 km de túneis, operada pela estatal Codelco, a principal produtora global do metal.
A identificação oficial dos restos humanos encontrados ainda está por ser concluída. Cerca de 100 socorristas, incluindo especialistas que participaram do histórico resgate dos 33 mineiros presos no Deserto do Atacama em 2010, estão comprometidos na operação. O desabamento foi atribuído a um “evento sísmico”, cuja origem está sob investigação. Andrés Music, gerente-geral da mina, expressou sua tristeza pelo descobrimento, mas também reafirmou a confiança de que estão no local certo para continuar as buscas.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, visitou os familiares dos trabalhadores desaparecidos, garantindo que a busca seguirá com total empenho. “A Codelco possui todos os recursos, experiência e tecnologia necessários para levar esse resgate adiante”, afirmou ele. Em consequência do acidente, as atividades na mina foram suspensas por ordens do Ministério de Mineração, permitindo que os esforços de resgate sejam realizados sem obstáculos.
El Teniente é uma parte crucial da economia chilena, respondendo por 6,7% da produção de cobre do país em 2023, equivalente a 356 mil toneladas. O Chile continua sendo o maior produtor mundial desse metal precioso, com uma produção anual de cerca de 5,3 milhões de toneladas.
O que você pensa sobre a situação em El Teniente? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas reflexões sobre a importância da segurança nas minas e o impacto dessa tragédia.
