4 agosto, 2025
segunda-feira, 4 agosto, 2025

Netanyahu afirma que prepara ‘instruções’ para exército israelense em Gaza

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Netanyahu e Reféns

Em meio a crescentes pressões internas e uma guerra intensa com o Hamas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revelou planos de emitir “instruções” para o exército nesta semana, visando a continuidade do conflito na Faixa de Gaza. A situação se torna ainda mais urgente com a captura de reféns por parte do Hamas, que permanecem em cativeiro há 22 meses. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, enfatizou a necessidade de colocar a questão dos reféns “no centro da agenda internacional”, preparando o terreno para uma sessão do Conselho de Segurança da ONU convocada especialmente para este tema.

Durante uma reunião com o Conselho de Ministros, Netanyahu reiterou que a nação se encontra em uma guerra necessária para “derrotar o inimigo, libertar nossos reféns e garantir que Gaza não represente mais uma ameaça a Israel”. As palavras do premiê ecoam um sentimento de urgência à medida que vozes consagradas no setor de segurança, incluindo ex-chefes do Mossad e do Shin Bet, imploram ao governo dos EUA que intervenha e convide Netanyahu a reconsiderar sua posição, ressaltando que a guerra pode estar levando tanto os israelenses quanto os reféns a um destino sombrio.

A tensão na região se intensificou com a recente divulgação de vídeos pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, mostrando dois reféns israelenses. As imagens provocaram uma onda de indignação e um argumentativo renovado sobre a necessidade de um acordo para a libertação dos cativos. Netanyahu expressou sua “profunda consternação” pelas filmagens e solicitou apoio ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha para garantir o fornecimento de alimentos e assistência médica aos reféns. O Hamas, por sua vez, destacou que a abertura de corredores humanitários para o envio de suprimentos é uma condição essencial para qualquer negociação.

Ao mesmo tempo, a comunidade internacional continua a pressionar Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, diante das devastadoras consequências dos bombardeios israelenses. No entanto, as operações militares prosseguem, resultando em trágicas perdas de vidas entre a população civil palestina. As palavras de Abdullah Abu Musa, um pai que perdeu a filha em um ataque, ressoam a desesperança muitos sentem: “Talvez o mundo acorde, mas isso nunca acontecerá…”. Sua história é uma entre muitas que ilustram a tragédia que se desenrola na região.

O discurso recente de Saar também apontou para um aumento nas tensões diplomáticas, com países como França, Reino Unido e Canadá sinalizando a intenção de reconhecer o Estado da Palestina. Ele argumentou que isso representa um “enorme presente para o Hamas”, alertando que tal reconhecimento poderia comprometer as chances de um acordo sobre a questão dos reféns e um cessar-fogo. As consequências da guerra são devastadoras, com uma contagem alarmante de vidas perdidas, onde Israel contabiliza mais de 1.200 mortos e Gaza, segundo fontes confiáveis, cerca de 60.933.

A situação permanece crítica e cheia de incertezas. O que devemos fazer a seguir? Seu olhar sobre o que está acontecendo é valioso. Compartilhe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão tão importante sobre o futuro da paz na região.

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