Em um movimento que já levanta polêmicas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que busca um “substituto excepcional” após pedir a demissão de Erika McEntarfer, a economista encarregada de supervisionar as estatísticas oficiais. A decisão veio à tona após a divulgação de dados que indicavam um enfraquecimento no mercado de trabalho, contrariamente às expectativas do governo.
Trump fez a declaração em sua plataforma Truth Social, onde, sem apresentar evidências, acusou McEntarfer de manipular os números para obscurecer os resultados econômicos de sua administração. As informações recém-publicadas apontavam para uma desaceleração, com a criação de apenas 73 mil empregos em julho e uma leve alta na taxa de desemprego, que subiu de 4,1% para 4,2%.
Na busca por um novo líder para as estatísticas trabalhistas, Trump expressou desconfiança nos números publicados, qualificando-os de “ridículos”, e insinuou que McEntarfer também teria facilitado dados favoráveis à administração do ex-presidente Joe Biden antes das eleições de 2024. “Anunciaremos um novo chefe de estatísticas nos próximos três ou quatro dias”, afirmou.
O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, apoiou a demissão em uma entrevista à NBC News, enfatizando que, ao contrário do que muitos podem pensar, o presidente não pretende demitir qualquer profissional que apresente dados com os quais não concorda. “O presidente deseja que sua equipe garanta a transparência e a confiabilidade das informações”, declarou Hassett.
Essa situação no cenário econômico levanta questões importantes sobre a forma como as estatísticas influenciam a política e a percepção pública. O futuro das informações econômicas sob nova liderança certamente será um tema central nos dias seguintes.
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