5 agosto, 2025
terça-feira, 5 agosto, 2025

Netanyahu decide ocupar inteiramente a Faixa de Gaza, diz TV israelense

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Imagem destacada sobre Gaza

Em um momento decisivo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu, conforme reportado pelo Canal 12 de Israel, ocupar inteiramente a Faixa de Gaza. Este anúncio está programado para acontecer na terça-feira, e se concretizado, marcará uma escalada significativa em um conflito que já abalou a região. Atualmente, as forças israelenses controlam aproximadamente 75% do território palestino, mas essa nova medida pode intensificar ainda mais os combates e a crise humanitária no local.

O possível avanço militar vem em meio a uma crise política profunda dentro de Israel. Netanyahu enfrenta crescente pressão para encerrar a guerra contra o Hamas, e a situação se complica ainda mais com os protestos populares que pedem um cessar-fogo. As manifestações ganharam força depois da divulgação de vídeos que mostram dois reféns israelenses em condições alarmantes de desnutrição, aumentando a urgência por uma solução pacífica.

Recentemente, o governo votou pela demissão da procuradora-geral Gali Baharav-Miara, uma decisão que amplia um impasse com o Judiciário, gerando críticas sobre a possível erosão das instituições democráticas do país. A Suprema Corte suspendeu a votação enquanto analisa sua legalidade, e um grupo cívico já apresentou uma petição emergencial, obtendo o apoio de 15 mil cidadãos que alegam que a exoneração é ilegal.

Críticos afirmam que os esforços para demitir Baharav-Miara refletem uma estratégia de enfraquecimento do sistema judicial, vinculado a um contexto mais amplo de conflitos de interesse, uma vez que Netanyahu está sob investigação por corrupção e suborno. O premiê, já alvo de protestos em massa devido a suas tentativas de reforma judicial em 2023, enfrenta um cenário onde sua liderança e as decisões políticas estão cada vez mais interligadas às suas questões pessoais e legais.

Com os ânimos acirrados na sociedade israelense e a situação em Gaza se deteriorando, a decisão de Netanyahu pode ser um divisor de águas, não apenas para a política interna, mas também para a estabilidade na região. O desfecho desse cenário pode ter repercussões que ecoarão por anos a fio. O que você pensa sobre essa situação crítica? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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