6 agosto, 2025
quarta-feira, 6 agosto, 2025

Conselho de Direitos Humanos pede à ONU fim de sanções contra Moraes

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Recentemente, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) fez um apelo à ONU, buscando a suspensão das sanções impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Este pedido, formalizado em 4 de agosto, sinaliza uma preocupação crescente com a interferência externa na soberania judiciária do Brasil.

O documento foi direcionado à Relatoria Especial da ONU sobre a Independência de Juízes e Advogados, um corpo independente que investiga e reporta violações de direitos humanos globalmente. Nele, o CNDH reivindica que Trump “interrompa imediatamente tais medidas” e se abstenha de novas ações coercitivas.

Desde 30 de julho, Moraes tornou-se alvo da controvertida lei norte-americana Magnitsky, destinada a penalizar figuras internacionais acusadas de violar direitos humanos. Essa é a primeira vez que um membro de uma democracia é punido sob essa legislação, com o governo dos EUA afirmando que Moraes teria praticado uma “campanha opressiva de censura” e “detenções arbitrárias”, incluindo ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Historicamente, a Lei Magnitsky havia sido utilizada apenas em casos extremados, envolvendo ditadores e grupos terroristas. O CNDH observa que essas sanções constituem uma clara violência à soberania do Brasil, comprometendo não apenas os direitos dos ministros envolvidos, mas também a integridade do judiciário brasileiro como um todo.

A resposta do governo Trump à ordem de prisão de Bolsonaro, emitida por Moraes, evidenciou ainda mais essa tensão. O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA condenou a medida, desferindo críticas vigorosas ao ministro e chamando-o de “violador de direitos humanos”. A comunicação norte-americana enfatizou que Moraes utiliza o sistema judiciário brasileiro para silenciar a oposição e ameaçar a democracia.

Esses eventos colocam em evidência um cenário complexo nas relações internacionais e um desafio significativo aos princípios da justiça e da independência judicial no Brasil. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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