A recente declaração do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, gerou intensa polêmica nas redes sociais. Em uma postagem no X (antigo Twitter), ele assegurou que em seu “mundo ideal”, a sentença para traições aos princípios democráticos seria a execução com “bala na nuca”. Essa declaração veio como resposta a um usuário que contestou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada na última segunda-feira (4).
Em seu comentário provocador, Santa Cruz expressou satisfação com a decisão judicial, afirmando que “hoje é um dia de festa! Esse merda (referindo-se a Jair Bolsonaro), que foi responsável pela morte de tantos durante a pandemia, está preso. Que os mortos o assombrem”. Sua mensagem, carregada de emoção e indignação, reacendeu discussões acirradas sobre o papel da justiça e a moralidade da democracia.
A rivalidade entre Santa Cruz e Bolsonaro não é nova. Em 2019, durante sua gestão à frente da OAB, Santa Cruz recorreu ao STF após declarações polêmicas de Bolsonaro acerca do desaparecimento de seu pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, um evento trágico durante a ditadura militar (1964-1985). Esse embate, que remete a feridas profundas da história brasileira, destaca a complexidade do diálogo político no país.
Este episódio não apenas acirra ânimos, mas também convida à reflexão sobre os limites da liberdade de expressão e das consequências de discursos incendiários. Como você vê essa polêmica? Compartilhe sua opinião nos comentários!