
O dólar encerrou esta terça-feira com leve queda, cotado a R$ 5,5060, refletindo uma estabilidade no mercado e aguardando a reação do presidente americano, Donald Trump, à recente prisão de Jair Bolsonaro. Durante a sessão, a moeda norte-americana chegou a registrar uma leve alta, alcançando R$ 5,5356, mas logo perdeu fôlego devido a realização de lucros, especialmente após Trump não mencionar o Brasil em sua entrevista à CNBC.
Com um mínimo de R$ 5,4996, o dólar registrou uma leve desvalorização de 0,01%. Já nos primeiros pregões de agosto, a moeda recuou 1,69%, após um avanço de 3,07% no mês anterior. Ao longo do ano, acumulou uma queda de 10,91% em relação ao real, que se destaca como a divisa de melhor desempenho na América Latina neste período.
Em uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o presidente Lula se manifestou sobre as potenciais taxações que poderiam ser impostas pelo governo americano, afirmando que não permitirá tais imposições e que implementará um plano de contingência para mitigar os efeitos de uma possível tarifa. Lula também mencionou que, apesar de não planejar dialogar com Trump sobre o assunto, pretende convidá-lo para a COP30, que acontecerá em Belém, no Pará, em novembro.
No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a seis moedas fortes, operou praticamente estável, atingindo 98,774 pontos. A moeda americana registrou uma leve queda em relação ao iene, com o mercado ainda reagindo a dados fracos do mercado americano, que indicam uma possível redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro. O índice de gerentes de compras (PMI) recuou de 50,8 para 50,1, revelando uma leve desaceleração na atividade econômica.
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