6 agosto, 2025
quarta-feira, 6 agosto, 2025

Amarração: vice-prefeita quis ocultar origem do dinheiro, diz vidente

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Um escândalo repleto de reviravoltas e segredos vem à tona em Ribeira, São Paulo. A vice-prefeita Juliana Maria Teixeira da Costa, do MDB, está no centro de uma controvérsia em que uma suposta “amarração amorosa” pode ter desviado verba pública. A vidente Samantha, responsável pelo ritual, afirma que recebeu R$ 380 mil para facilitar um “casamento espiritual” entre Juliana e Lauro Olegário da Silva Filho, um servidor público e casado.

Samantha não só revelou a quantia, mas também alegou que os advogados de Juliana haviam tentado convencê-la a silenciar sobre a origem do dinheiro. Ela contou que os representantes da vice-prefeita mencionaram uma quantia de R$ 40 mil, supostamente para que o caso não viesse à tona. “Eu não sabia que isso era para esquecer a dívida, pensava que era algo relacionado à minha segurança”, disse Samantha em vídeos postados nas redes sociais.

A denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) aponta que Juliana utilizou a W. F. Da Silva Treinamentos Ltda. como intermediária para pagar o trabalho religioso. Além disso, Juliana e Lauro são acusados de improbidade administrativa. Recentemente, a Justiça determinou a suspensão de ambos dos cargos, impedindo-os até de visitar qualquer instalação da prefeitura.

Exaltada, Samantha não está disposta a aceitar isso sem lutar. “Eu vou até o fim. Cada um vai pagar por me enganarem”, desabafou, determinada a reaver o pagamento que diz ser seu por direito. A mãe de santo já tentou, inclusive, entrar em contato com o prefeito da cidade, Ari do Carmo Santos, mas enfrentou dificuldades e bloqueios em suas tentativas.

O escândalo somente ganhou mais atenção quando se soube que o alvo da “amarração” era um servidor casado. A petição do MPSP revela que Lauro, técnico em enfermagem, foi favorecido por Juliana desde que ela ocupou o cargo de secretária da Saúde, recebendo gratificações indevidas.

Além da “amarração amorosa”, a gestão de Ari do Carmo está sendo investigada por uma série de irregularidades. O MPSP alega a criação de um “cabide de empregos” e a contratação de funcionários fantasmas, entre outros desvios. Um caso particularmente curioso envolve uma adolescente de 17 anos contratada para um cargo técnico que nunca esteve presente na UBS.

Diante de toda a repercussão, a vice-prefeita se defendeu em redes sociais, alegando que é alvo de uma campanha caluniosa: “Estou sendo atacada com falsas acusações… Todos que pensam que podem destruir minha reputação enfrentarão as consequências legais.” Seu advogado afirmou que está à disposição da Justiça para apresentar sua versão dos fatos, enquanto o representante do serviço de treinamento, William Felipe, também se mostrou cooperativo.

O que se desenha a partir daqui é um enredo de acusações cruzadas, promessas de legalidade e uma busca incessante por justiça. As investigações prosseguem, e a população de Ribeira permanece atenta, ávida por respostas sobre esse intrigante caso. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!

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