9 agosto, 2025
sábado, 9 agosto, 2025

Capitão Alden fala em “guerra” no Congresso e rechaça retirada de obstrução à força: “Estamos prontos para revidar”

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O cenário no Congresso Nacional se torna cada vez mais tenso, e o deputado federal Capitão Alden, vice-líder da oposição, não hesita em expor essa realidade. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele descreveu a atual situação como uma verdadeira “guerra” para os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que estão “prontos para revidar” qualquer ação que busque eliminar a obstrução bolsonarista.

“A maioria da bancada de oposição, especialmente do PL, composta por muitos militares e policiais, está preparada para a batalha”, declarou Alden. Ele enfatizou que, embora a possibilidade de ação enérgica esteja em pauta, essa postura será mantida dentro de um contexto de equilíbrio e racionalidade. O deputado também não poupou críticas à direção do legislativo, especialmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a quem responsabilizou por não cumprir promessas feitas, como pautar a anistia para os manifestantes do 8 de janeiro.

“Hugo Mota se comprometeu a reservar espaço para a anistia e outras pautas relevantes durante sua campanha. No entanto, até agora, ele falhou em apresentar um plano concreto”, explicou Alden, ressaltando que a falta de diálogo o levou a uma completa desconfiança em relação ao presidente da Câmara. Para ele, a condição para retomar as conversas passa pela presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e pela definição de um calendário que priorize as pautas essenciais.

Na véspera, a oposição havia demonstrado seu descontentamento diante da decisão de colocar Jair Bolsonaro sob prisão domiciliar, adotando estratégias de obstrução no Legislativo. Este mecanismo, típico de ações de protesto, visa inviabilizar votações, sinalizando a crescente insatisfação entre os aliados de Bolsonaro e sua determinação em lutar por seus interesses no Congresso.

A luta política em Brasília parece estar em um ponto de ebulição, e a questão que fica é: qual será o próximo passo que a oposição tomará? Acompanhe esse desfecho e compartilhe sua opinião nos comentários.

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