7 agosto, 2025
quinta-feira, 7 agosto, 2025

Alckmin pode estender viagem ao México com missão diplomática aos EUA

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, está avaliando a possibilidade de estender sua missão oficial ao México, programada para os dias 27 e 28 de agosto, com uma visita aos Estados Unidos. Essa iniciativa é vista pelo Palácio do Planalto como uma oportunidade de fortalecer o diálogo comercial em um momento delicado, marcado pelas tensões geradas pelo tarifaço do governo Donald Trump.

Embora a viagem a Washington ainda não esteja confirmada, sua viabilidade é discutida como uma estratégia para manter um canal aberto de negociação. A análise dentro do governo sugere que uma visita restrita ao México, sem interações com autoridades americanas, poderia ser interpretada de forma negativa, especialmente considerando a atual disputa comercial que envolve ambos os países.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já indicou que a realização de uma missão presencial dependeria de uma agenda bem estruturada. A expectativa é que a conversa remota com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, programada para a próxima semana, funcione como um passo preliminar para um encontro futuro mais substancial. “Obviamente, a depender da qualidade da conversa, ela pode se desdobrar em uma reunião de trabalho presencial”, afirmou Haddad, enfatizando a importância de um ambiente propício para negociações.

Alckmin, além de sua função como vice-presidente, se destaca como um elo fundamental entre o governo brasileiro e o setor privado americano. Sua interação com empresários dos EUA é vital para minimizar os impactos das tarifas sobre produtos brasileiros, como carne, café, frutas, calçados e aço. Essa articulação é crucial para a manutenção das relações comerciais entre os dois países.

A missão ao México foi confirmada durante uma conversa entre o presidente Lula e a presidente mexicana Claudia Sheinbaum, onde ambos acertaram o desenvolvimento de uma agenda voltada para a integração econômica, abordando áreas como indústria farmacêutica, biocombustíveis, educação e inovação tecnológica. Contudo, a escalada tarifária dos EUA continua a ser uma questão sensível na diplomacia brasileira, e a presença de Alckmin em solo americano, ainda que não formalizada, pode ser vista como um sinal claro da disposição do Brasil em negociar e fortalecer laços com seu segundo maior parceiro comercial.

O que você acha dessa possível movimentação diplomática? Deixe sua opinião nos comentários e participe da discussão sobre o futuro das relações comerciais entre Brasil e EUA!

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