Em um cenário de alívio nas tensões comerciais, o dólar fechou em queda na última quinta-feira (7), marcando R$ 5,4227. Este foi o menor valor desde 3 de julho, refletindo um ambiente favorável para divisas emergentes. A moeda norte-americana perdeu força mesmo após atingir R$ 5,4167 no final do pregão, uma queda de 0,74% em relação ao dia anterior.
O impulso ao real veio não apenas devido à especulação crescente sobre cortes de juros pelo Federal Reserve, mas também pelo otimismo nas ações da B3, onde o Ibovespa avançou mais de 1,40%, alcançando 136 mil pontos pela primeira vez desde 10 de julho. Com os sinais de que o governo brasileiro não pretende aumentar as tensões com os EUA, a moeda local se valorizou ainda mais.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mencionou que o presidente Lula não tem planos de quebrar patentes como resposta ao aumento de tarifas impostos pela administração de Trump. Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, afirmou que essa postura representa uma distensão nas relações comerciais, refletindo na estabilidade do câmbio.
Apesar das oscilações, a liquidez no mercado permaneceu baixa, tornando as transações mais vulneráveis a flutuações pontuais, como o fortalecimento do índice DXY. O dólar à vista já acumula uma queda de 3,14% em agosto, após uma alta de 3,07% em julho, enquanto o DXY perdeu mais de 1,90% no mesmo mês.
O Ibovespa também celebrou um dia positivo. Em alta de 1,48%, o índice atingiu 136.527,61 pontos, o maior ganho percentual desde 16 de junho. Os investidores, animados com os resultados de empresas como Eletrobras, que viu suas ações dispararem, têm se mostrado otimistas, apesar do cenário complexo e instável do mercado.
A solidificação dessa recuperação se deve à expectativa de lucro e a um ambiente externo mais convidativo. Contudo, muitos operadores estão atentos aos sinais do mercado, cientes de que a volatilidade ainda pode influenciar os preços no futuro.
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