As câmeras de segurança do Edifício Via Boulevard, no Guará II, capturaram um momento perturbador: Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, agredindo brutalmente sua companheira de 34 anos. O incidente, ocorrido na última sexta-feira, 1º de agosto, revela uma cena que choca e intriga.
No vídeo, Cleber surge do elevador e, sem aviso, desferiu um soco em sua parceira, que o aguardava para subir a seus apartamentos. A situação rapidamente se deteriora quando Cleber retorna para dentro do elevador, e a vítima é atingida com socos e cotoveladas, sendo derrubada ao chão em meio à violência desmedida.
A gravação, que se estende por cerca de dois minutos, não apenas documenta o ato de violência, mas também culmina em um momento de aparente calma, onde o casal discute. No entanto, a tensão logo se reinicia quando Cleber arranca a bolsa da mulher e retira um objeto de seu interior, encerrando o vídeo com a companheira caída, tentando chamar o elevador novamente.
A denúncia foi feita pela mãe da vítima, que preocupada com o bem-estar da filha, a visitou no hospital onde estava internada. Anteriormente, a vítima teria tentado desviar perguntas sobre a agressão, mas ao final, confirmou as agressões sofridas. A gravidade da situação motivou a polícia a solicitar a prisão preventiva de Cleber.
Uma denúncia anônima havia sido recebida no mesmo dia do crime, onde um morador alertou a polícia sobre os gritos que vinham do elevador. Apesar dos chamados, a vítima inicialmente negou a violência à polícia. Somente após uma visita de sua mãe é que se sentiu segura para relatar os abusos.
Recentemente, Cleber foi preso por posse irregular de armas, numa ação realizada durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Durante a operação, forças policiais encontraram duas armas de fogo e um impressionante arsenal de 518 munições. Embora tenha sido arbitrada uma fiança de R$ 25,9 mil, ele continua detido por conta do mandado de prisão relacionado às acusações de violência doméstica.
A defesa de Cleber emitiu uma nota, afirmando que as etapas necessárias para o processo estão sendo cuidadosamente seguidas. Reiteraram que o caso ainda está em fase de apuração e que o investigado busca a elucidação dos fatos, defendendo sua inocência.
Situações como essa revelam a urgência de conversas sobre violência doméstica e a importância de apoio às vítimas. Que mudanças podem ser feitas para evitar que histórias como essa se repitam? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários.