Em um movimento decisivo, o gabinete de segurança de Israel endossou a proposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: a ocupação de Gaza para neutralizar o Hamas. Essa confirmação foi divulgada através da conta oficial no X (ex-Twitter) do gabinete, deixando claro que essa abordagem é parte de um plano mais amplo que envolve ajuda emergencial à população civil fora das zonas de combate.
O foco central dessa estratégia é a evacuação de civis palestinos para áreas seguras até o dia 7 de outubro. Com isso, Netanyahu está se preparando para uma ofensiva terrestre significativa, que, segundo o Axios, visa criar um cerco ao Hamas, restrita aos militantes que permanecerem na região.
O plano de ação do Gabinete de Segurança baseia-se em cinco princípios fundamentais: desarmar o Hamas, garantir o retorno de todos os reféns (tanto os vivos quanto os mortos), desmilitarizar Gaza, assegurar controle de segurança na área e estabelecer um novo governo civil que não faça parte nem do Hamas nem da Autoridade Palestina. Netanyahu enfatizou, em entrevista à Fox News, que Israel não deseja se tornar um “órgão governante” em Gaza, planejando transferir essa responsabilidade a uma terceira entidade ainda não especificada.
Recentemente, a posição de Netanyahu ganhou apoio significativo, com o correspondente da Al Jazeera em Washington, Shihab Rattansi, destacando que o ex-presidente Donald Trump já havia sinalizado sua aprovação para as ações que Netanyahu propõe. Essa situação complexa apresenta uma nova fase no conflito, onde cada movimento pode ter repercussões profundas para todas as partes envolvidas.
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