O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez declarações impactantes sobre a Faixa de Gaza durante uma entrevista coletiva improvisada para jornalistas indianos. Em meio a uma reunião com o embaixador da Índia em Israel, J.P. Singh, Netanyahu assegurou que Israel não tem intenção de anexar a região, mas planeja implementar um controle temporário através de um órgão governamental que não foi detalhado.
As palavras de Netanyahu ecoam em um momento crítico, enquanto Israel se prepara para uma reunião de seu gabinete de segurança. O foco da ofensiva na Faixa de Gaza, segundo o líder israelense, permanece claro: a destruição do Hamas e a liberação de reféns. A situação é urgente, com cerca de 50 reféns ainda em cativeiro, e estima-se que apenas cerca de 20 estejam vivos.
Os principais veículos de comunicação israelenses indicam que, durante a reunião do gabinete, Netanyahu deve propor a ampliação da ofensiva. Este plano incluiria uma presença militar total no enclave, especialmente nas áreas onde se acredita que os reféns estejam escondidos. Apesar de algumas hesitações por parte das Forças de Defesa de Israel, já há planos sendo elaborados para uma ocupação em várias fases.
Na fase inicial, o objetivo seria conquistar a Cidade de Gaza, forçando o deslocamento de cidadãos palestinos para a região de Al Mawasi, que já abriga um grande número de deslocados. A segunda fase do plano se concentraria em assumir o controle dos campos de refugiados no centro da Faixa, onde as incursões militares têm sido limitadas. Esses locais são considerados cruciais, pois há a expectativa de que reféns ainda estejam vivos ali.
A situação em Gaza gera grande tensão e expectativa. O que você pensa sobre as estratégias de Netanyahu? Deixe seu comentário e participe da discussão!