
Em uma reunião emblemática realizada em Brasília, um grupo de governadores de direita uniu forças para exigir do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma postura mais decidida e estratégias concretas para combater a sobretaxa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos. O encontro, idealizado pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, teve lugar na residência de Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal.
Entre os participantes estavam os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina), Ratinho Júnior (Paraná), Wilson Lima (Amazonas), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Ronaldo Caiado (Goiás). A pauta central foi o impacto devastador do chamado “tarifaço”, que afeta severamente setores essenciais da economia brasileira, como a indústria do café e o agronegócio, especialmente na exportação de carne.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, expressou preocupação com a ineficácia do governo federal nas negociações internacionais, ressaltando que Lula deve aprimorar seu diálogo com os Estados Unidos. “É imperativo que o governo federal se engaje de maneira efetiva para restaurar boas relações comerciais”, afirmou, destacando a importância de ações estruturadas e um cronograma claro para avançar nas negociações.
Além disso, os governadores pediram ao Congresso Nacional que considere pautas urgentes, como uma anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro e o andamento do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Para Ronaldo Caiado, a voz da maioria precisa prevalecer na definição das pautas legislativas. “A democracia deve ser respeitada; se a maioria deseja pautar, que assim seja”, enfatizou.
No entanto, em busca de soluções alternativas, os gestores contemplaram novas oportunidades de mercado, como foi discutido em um evento do LIDE na Índia. O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, destacou a relevância de fortalecer relações comerciais com novos parceiros, sugerindo que, em tempos de tarifas elevadas, focar em alternativas globais pode trazer benefícios duradouros. “Explorar novos mercados é uma estratégia mais produtiva, e neste contexto, a Índia se apresenta como uma oportunidade valiosa”, concluiu.
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