O samba, um dos pilares da cultura brasileira, acaba de sofrer uma perda irreparável. Arlindo Cruz, cantor, compositor e multi-instrumentista que eternizou seu talento nas notas de suas canções, faleceu aos 66 anos, nesta sexta-feira, 8, no Rio de Janeiro, em decorrência de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC). Sua partida deixa um legado inestimável na música.
Hoje, em uma coincidência tocante, o programa Sem Censura, da TV Brasil, exibe uma edição especial em homenagem ao artista. A apresentadora Cissa Guimarães recebe o filho, Arlindinho, a produtora e viúva Babi Cruz, e o escritor Marcos Salles, autor da biografia O Sambista Perfeito, ressaltando a importância de Arlindo para a música brasileira.
As homenagens continuam a brotar pela música. Na última terça-feira, 5, o cantor Mumuzinho lançou o single Arlindo Luz, uma emocionante homenagem ao amigo e ídolo, disponível em todas as plataformas digitais e no YouTube, onde foi acompanhado por um videoclipe que captura a essência do sambista.
A trajetória de Arlindo Cruz é repleta de conquistas e composições que marcaram épocas. Nascido no coração do samba carioca, ele começou a brilhar nas rodas do Cacique de Ramos, aprendendo com artistas consagrados como Jorge Aragão e Beth Carvalho. Em 1981, Arlindo uniu-se ao histórico Fundo de Quintal, onde, por 12 anos, criou clássicos como Seja sambista também e Castelo de Cera. Essas canções ajudaram a moldar o que conhecemos como samba contemporâneo.
Ao longo de sua carreira solista, o ícone presenteou o público com verdadeiros hinos do samba, como Meu Lugar, A Amizade e Será Que é Amor, que ecoam nas vozes de diversas gerações. Sua música, um reflexo de amor e luta, permanecerá viva na memória coletiva do Brasil.
Não deixe de compartilhar suas lembranças e homenagens a Arlindo Cruz nos comentários. Como ele tocou sua vida através da música? Vamos celebrar juntos o legado deste grande artista!